quarta-feira, 29 de julho de 2009

Mussum Day Cacildis!


Cacildis! Faz 15 anos que o Kid Mumu da Mangueira se pirulitou destis mundis! Mussum, ou Antônio Carlos Bernardes Gomes, é o mais engraçadis dos trapalhõezis, e quero morrer pretis se estiver mentindo! Além de engraçadis sempris foi um grandis musiquis. Sempris assistiazis todoszis os domingozis ao programis! O Zacarias morreuzis anteszis em 1990 e o programis ja estavis um pouco mais tristis e, quandis o Mussunzis morreuzis em 1994 o programis morreuzis juntis. Os trapalhõezis marcouzis a minhazis infânciazis! Os trapalhões Forevis! Mussum Forevis!


Com o fim dos trapalhõezis a Globis reprizouzes o programis. Lembrozis que assistiazes as repriseszis anteszis de ir a escolis, as repriseszis passavamzis de segundis a sextis ao meiozis dia. Os trapalhõezis clássiquis são que nem chavezis, mesmis sabendis a piadis é engraçadis. Por voltis de 1998 a familiazis de Zacariazis moveuzis um processis contris a Globis relacionadis a direitozis autoraiszis. A familiazis do Mussumzis passavis por dificuldadezis tambémzis! Com istis as repriseszis acabaramzis e a Globis não pagouzis nadis!Paralelis a issis o dedézis e o cearencis se desentenderamzis, cadis um seguiuzis paris um ladis dédézis no programis comandis maluquis até o Betis Carreiris se pirulitar do mundis e o cearencis formouzis sua turmis politicamentis corretis.


Hojis vivemozis em um mundis politicamentis corretis e sem graça. É um mundis tristis sem nenhumzis mussumzis paris alegraris o dia, é tão tristis que tentaramzis substituilis pelis Jacarézis... Pra dizeris a verdadis, tentaramzis substituirzis todoszis os outrosis trapalhõezis menoszis o cearencis, é cláris! Hojis dédézis e o cearencis estãozis juntis na TV em um programis politicamentis corretis da Globis e aparentementezis se reconciliaramzis. Seriazis bom se o programis classiquis voltassis a ser reprisadis e a Globis pagassis aos familiariszis dos trapalhõeszis que se empirulitaram deste mundis, mas achozis issis muitis difícilzis a globis não pagouzis até agoris o que deviazis, aindis maiszis se o cearencis não dá uma forçazis pra issis.


Mas hojis não é dia de tristezis, ao contráris, é dia de comemorarzis tomandis mézis! é o #Mussum day! estávis lá nos Trending Topics do Twitterzis:


Hojeszis rimoszis maizis uma vez com nosso amiguis trapalhãozis, bebemoszis mé, contamoszis piadazis, linkamoszis vídeozis e falamoszis igualsis ao Mussumsis!Outris piadis legalzis foi que quemzis não era brasileiris ficou sem entenderzis nadis. Aindis maiszis falando assimzis... Se vocêzis querzis falarzis assimzis e se divertirzis um pouquis use o Mussumgraperzis: "The verysis firstzis toolzis to generatis Mussumzis likezis phraseszis". Aquizis estázis o linkzis paris o Mussumgrapherzis: http://www.camaleon.com.br/vacuo/mussumgrapher.swf.

Deixozis aquizis tambémzis, dois vídeosis com o mussumzis: O clássiquis do Mussumzis tomandis leitis e outris em que ele é abordadis por uma mulherzis grávidis no ônibuszis (estis me mandaramzis via Twitterzis):


Mussumzis tomandis leitis!


Mussumzis e a grávidis!

Asfixia.Pocast 04- História e Produção do Cinema de Animação


Este é o podcast#04 do e-zine Asfixia. Nele participam Alexandre(Xan), Fernando, Joseniz, Milena e uma participação espacial vinda diretamente de uma nave alienígena. Este é um podcast longo com quase uma hora e meia de duração, mas é o mais divertido de todos até agora. Tinha momentos sérios e instrutivos, um monte de dicas de animações desconhecidas, discussões sobre o que é o trabalho de animador na verdade e o desenho mais comentado foi Rei Leão rsrsrsrs fico rindo até agora com isso. A qualidade do áudio e da edição(Fernando brincou bastante com o áudio) está bem melhor que das outras vezes, minha voz não ficou tão cortada quanto no outro podcast, foram postados links para conferir algumas animações citadas e este podcast inaugurou a vinheta do Asfixia. Repito: Foi o podcast mais divertido até agora. E estes são os últimos dias da promoção do Asfixia com a GHQ quem ainda quiser participar basta comentar em qualquer um dos post do Asfixia de que gostar(rimou). Aqui o link direto para ouvir o podcast 04 do e-zine Asfixia: http://www.asfixia.net/asfixia/cinema-de-animacao-episodio04/.

O Justiceiro


Quando falei sobre o filme Justiceiro: Zona de Guerra, eu disse que depois comentaria sobre as outras adaptações do personagem para o cinema. Esta é a primeira delas! Feito com a parceria entre Estados Unidos e Austrália, e com o ator Douph Lundgren no papel de Frak Castle/Justiceiro esta é a primeira tentativa de adaptação do personagem da Marvel para o cinema.

Você é culpado, você morre!

O filme começa com uma abertura com o clima dos filmes da época, e mostra o Justiceiro depois de 5 anos em atividade se vingando do chefe da família mafiosa que matou sua família(isto já poderia ser um bom final, mas foi um bom começo). O justiceiro se esconde nos esgotos(que nem as tartarugas ninjas) e lá fica relembrando sobre a morte de sua família e meditando suas próximas ações, uma coisa que achei legal nisso é que o rosto dele já lembra uma caveira. Para conseguir informações sobre o crime organizado o Justiceiro usa um caminhãozinho com bebida para atrair téspios bem informados. Nisso, o Justiceiro(que não usa a famosa camisa com a caveira) enfrenta traficantes e acaba se deparando com a Yakuza que aparece com roupas de mergulho enfrentando os traficantes com arpões e lâminas mortais. Para pressionar os chefes das famílias mafiosas a Yakuza sequestra os seus filhos e inicia uma chantagem. Enquanto rola o conflito entre as famílias e a Yakuza, o Justiceiro inicia a sua guerra pessoal para salvar as criancinhas. Ele leva uma surra, é torturado, mas faz de tudo para salvar as criancinhas!!(que bonitinho!!). E consegue, só que durante a fuga esqueceu de um deles, justamente o filho do único mafioso que conseguiu sobreviver à Yakuza. Depois de ser preso e conversar com seu antigo parceiro, o Justiceiro é resgatado pela máfia para salvar o último boy que está nas garras da Yakuza. Justiceiro se alia ao chefe de família mafioso contra um inimigo em comum(parece roteiro de crossover) e derrota a Yakuza para salvar o boy(que bonitinho!!!). E o filme termina com uma lição de moral no final.

Sim, lição de moral no final!

O filme tem uma trilha sonora legal, tem todo o clima dos filmes de ação da época mas o personagem Justiceiro do filme é bem diferente dos quadrinhos. O filme é tão diferente dos quadrinhos e próximo aos filmes de ação da época, que no final ele se torna mais um entre vários filmes de ação da época do que propriamente uma adaptação do personagem da Marvel. E entre o começo com vingança explosiva e o final com lição de moral, o começo é bem mais interessante e dúbio. Como adaptação de quadrinhos, o Justiceiro é um bom filme de ação.

O Justiceiro
Ano: 1989
Diretor: Mark Goldblatt

terça-feira, 28 de julho de 2009

Sigam-me os bons!


Aprendi como seguir os Blogs! Tinha tentado antes mas não deu muito certo, fiquei meio sei lá depois que acidentalmente deletei todas as imagens do meu Blog. Enfim, esta postagem era só pra informar isto. Se você estava se perguntando: "Tá que o pariu! Joseniz é um desalmado que não segue o blog de ninguém! Por que ele não segue meu Blog?", agora sabem a resposta. Como diria o Chapolim: "Sigam-me os bons!"

Namastê!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Prêmio Moacy Cirne


O Governo do Estado do RN, através da Fundação José Augusto tornou pública a abertura de um edital na área de quadrinhos, entre outras áreas artísticas. Para ler os editais com calma, acesse o site da Fundação José Augusto: http://www.fja.rn.gov.br/fja_site/index.asp, como a maioria dos prazos que foram prorrogados expirou fica a dica para ir se preparando para o próximo ano. Serão selecionados os trabalhos de 10 quadrinhistas dentre as 5 categorias, que além de receber uma premiação em dinheiro, terão seu trabalho publicado em uma coletânea e participarão de exposições. Haverá também títulos de menções honrosas para autores não premiados.


Hoje foi o último dia para entrega dos trabalhos para o edital de quadrinhos, como brasileiro que se preze deixei um dos trabalhos (o outro já tinha deixado faz um bom tempo) pro último minuto, como não cheguei a tempo na sede, enviei os trabalhos pelo correios (que funcionam muito bem, você só tem que ter dinheiro para que as coisas cheguem o mais rápido possível) e agora estou bem tranquilo, descansado e liso depois do esforço que fiz para concluir tudo a tempo. Me inscrevi em duas categorias, com dois trabalhos diferentes. Sobre o que são as hqs que elaborei e como fiz, vou postar futuramente neste blog.

Mas adianto que é só somar 1 + 1. Indepedente de ganhar alguma premiação, ou não, valeu a pena participar tanto pelos trabalhos elaborados (que gostei muito de fazer), pela apresentação de meus trabalhos e pelas parcerias e idéias futuras de quadrinhos que surgiram. Agora só resta aguardar o resultado, felizmente vou esperar escrevendo e desenhando novas histórias em quadrinhos, estudando para mestrado, escrevendo matérias, dando aulas e encaminhando projetos com cinema e animação. Estou me sentindo ótimo e disposto em transformar sonhos em realidade.


Moacy Cirne, para quem ainda não conhece é nascido em Jardim do Seridó, no RN, é considerado o maior estudioso brasileiro em história em quadrinhos, publicou diversos livros teóricos sobre quadrinhos (que estou estudando insandecidamente) , foi premiado em Cuba com o troféu La Palma Real, Laureado com o prêmio Ângelo Agostini em 2000, participou da fundação do Poema-Processo no RN e no RJ, foi professor da Universidade Federal Fluminence, onde dava aulas sobre Histórias em Quadrinhos e Ficção Científica dentre outras coisas (Seria bom se tivessem estas disciplinas na UFRN).

Conheci Moacy Cirne pessoalmente em 2003..2004 não me lembro da data certa, mas lembro da aula-palestra sobre quadrinhos que ele deu usando imagens de Eisner, Moebius e Laerte para ilustrar as aulas e falar sobre arte sequencial. Conversei pouco com ele mas tive uma boa impressão. Pesquisando para uma história em quadrinhos histórica que estou desenvolvendo, encontrei a ligação dele com outro trabalho artístico... Mas isso já é outra história e pretendo contar utilizando a narrativa dos quadrinhos.

sábado, 25 de julho de 2009

Uma nova História em Quadrinhos (02)


Em Maio anunciei uma nova história em quadrinhos em meu Blog para ser publicada em Julho. Pois é, né? Vai demorar mais um pouquinho, não que a HQ não esteja pronta, ela está pronta mas vai demorar um pouco mais para publicar. A boa notícia é que quando eu publicar, vou publicar duas histórias em quadrinhos. Hoje tive um dia bastante cansativo, vou continuar trabalhando para concluir esta segunda HQ amanhã mesmo. Se der tudo certo talvez adapte a HQ para linguagem de Teatro ou Cinema. Aguardem novidades sobre este assunto neste infame Blog.

Iazul e Namastê!

Mestre Verequete e Patativa do Assaré


O Cineclube Natal em parceria com o Conselho Nacional de Cineclubes e a livraria Siciliano exibiu dois documentários sobre Cultura Popular: Chama Verequete e Patativa do Assaré: Ave Poesia. Quando cheuguei o local já estava lotado (felizmente ao contrário dos shoppings é bom quando está assim) e o primeiro filme já estava começando a ser exibido. O que posso dizer? ambiente agradável, pessoas agradáveis e dois filmes lindos para assistir? O que mais eu posso querer? Logo após a exibição dos dois filmes teve um ótimo debate sobre o trabalho de Patativa e ainda uma inesperda apresentação musical (Não sei se teve isto na exibição nos outros cineclubes, mas no de Natal teve e fechou com chave de ouro a noite, que foi muito agradável). Para conhecer mais sobre o Cineclube natal e conhecer sua programação de filmes em exibição, visite o blog oficial: http://cineclubenatal.blogspot.com/. Em outro momento falo mais sobre cineclubes, tenho muito o que falar sobre iste assunto mas, vou deixar para o momento certo. Para fechar este post, vou falar sobre os filmes que assisti, e um pouco do trabalho destes dois grandes mestres que são Verequete e Patativa do Assaré:

Mestre Verequete, ou Augusto Gomes Rodrigues foi compositor, cantor, poeta e considerado o Rei do Carimbó no Pará. Com 12 discos gravados entre outras coisas, Verequete foi o maior divulgador do Carimbó pelo país. O carimbó é um ritmo do Pará com raízes afro-indígenas, cantado e tocado com instrumentos feitos de pau e corda.

O filme além de apresentar a história de Verequete mostrando sua transição de campo para a cidade após a morte da mãe, mostra uma transição cultural da terra de origem para a capital urbana através da expressão do Carimbó. O curta faz um paralelo entre a vida de Verequete(explicando inclusive a origem deste nome) e a origem de suas músicas como"pontos", "sereia" e "no balanço do mar" ao ritmo manifestado pelo Carimbó. Uma das cenas que considero mais representativas e icônicas do filme, que simboliza quem é Verequete, é a cena mostra o Mestre Verequete cantando Carimbó elegantemente sentado em um trono. O filme recebeu um prêmio em gramado em 2002 de melhor música, que foi elaborada pelo próprio Verequete, além de receber uma menção honrosa no festival de Curitiba no mesmo ano.

Chama Verequete
Ano: 2002
Diretores: Luiz Arnaldo Campos e Rogério Parreira



Patativa do Assaré, ou Antônio Gonçalves da Silva, foi um grande poeta, compositor, cantor, improvisador e sobretudo um grande ser humano nascido em terras brasileiras. Seu trabalho é estudado e tido como referência literária tanto no Brasil como na Europa. Suas poesias tocam profundamente a alma do ser humano, falam a linguagem do povo brasileiro e são mais cultas do que as de muitos poetas que fizeram universidade.Recebeu diversos prêmios e homenagens nacionais e internacionais e mesmo após sua morte não deixou de ser lembrado e continua recebendo prêmios e homenagens.

O documentário histórico sobre Patativa do Assaré foi uma das coisas mais fascinantes que assisti este ano. O filme narra a história dos 93 anos de vida e poesia de Patativa.Uma das melhores coisas do filme é que ele conseguiu unir de forma magistral a vida e obra de patativa, com acontecimentos históricos e políticos do Brasil. Sobretudo os acontecimentos políticos, cada escolha feita pelo diretor seja nas imagens ou na música foram usadas como crítica social da mesma forma que a poesia de Patativa. A parte que narra a vida de Patativa é comovente e inspiradora, misturando vários momentos que vão da alegria à tristeza, e o interessante é que desde o início tudo está unido não se separa a vida de patativa de sua poesia e de seu contexto social e político. O filme é maravilhoso, e deveria estar circulando por todos os cinemas do país para que mais pessoas conhecessem a história deste grande mestre. As filmagens de Patativa foram feitas ao longo dos anos de amizade com o cineasta Rosemberg Cariry, que registrou mais de 100 horas de Patativa e elaborou este filme sobre o amigo. Nas palavras do diretor: "O resultado é um filme onde Patativa fala e mostra-se em suas dimensões poética, humana e política.Não procurei fazer um grande exercício de linguagem. Não tem nada de inovador na produção. Fiz este filme para o velho mestre, para que as pessoas vejam e compreendam a grandeza de Patativa do Assaré. Espero que este filme esteja à altura do poeta." A melhor definição de Patativa (e ela surgiu durante o debate) é a de que Patativa é: "Um imenso rio de poesia que banha o sertão do nordeste". Acredito que este filme esta à altura do mestre, o que falta é que ele seja melhor distribuído para que mais pessoas tenham acesso a ele.

Patativa do Assaré: Ave Poesia
Ano: 2009
Diretor: Rosemberg Cariry


I Believe in Miracles


Esta é a melhor notícia da Marvel na Comic-con de San Diego, convenção de quadrinhos anual que reune fãs e artistas de quadrinhos desde 1970. Joe Quesada, editor-chefe da Marvel, anunciou que a Marvel adquiriu os direitos de publicação do personagem inglês Miracleman. Isto foi um milagre! Pensei que ia morrer e nunca resolveriam os problemas de direitos autorais do personagem, e ao que parece tudo se resolveu, e quem vai ficar muito contente é o criador do personagem Mike Anglo que estava passando por dificuldades financeiras para cuidar de sua esposa doente e conseguiu recuperar os direitos de seu personagem. Quesada já chegou vendendo posteres do personagem desenhados por ele e camisetas. O personagem teve histórias maravilhosas escritas por Alan Moore e Neil Gaiman até iniciar os problemas de direito autoral, e ficar a incerteza se leríamos as histórias que Gaiman estava escrevendo para o personagem.

Há uma grande chance do material de Moore ser publicado já que ele numa atitude muito nobre deixou bem claro que iria fazer isso e de que todo o dinheiro iria para Anglo. Já o que vai acontecer com as histórias de Neil Gaiman que estava escrevendo até surgir os problemas e a história interrompida. Se esta história milagrosa está acontecendo, isto em grande parte se deve ao Neil Gaiman que lutou bastante para conseguir os direitos do personagem entrando na briga com Todd Mcfarlane, criador do Spawn e co-fundador da Image comics, que comprou a editora eclipse que publicava o personagem falida, insitiu que tinha criado o personagem, e não cumpriu o que combinou com Gaiman quando ele escreveu Spawn. E ao que parece Gaiman e Mark Buckingham estão felizes com a notícia e ansiososamente animados em continuar a história de onde ela parou.

Marvelman, que teve o nome mudado para Miracleman quando Moore publicou nos Estados Unidos por questões de direitos autorais com a Marvel, o que gerou outra situação chata só resolvida com muita insistência e paciência do Joe Quesada, é considerado o primeiro super-herói inglês por isto esta luta ferrenha com unhas e dentes dos autores ingleses pelos direitos autorais do personagem, ainda mais considerando a atual situação de seu criador. E agora com os direitos pertecendo à Marvel o personagem passa a se chamar Marvelman como tinha sido planejado inicialmente.

Estou superempolgado com esta notícia! Todo mundo parece estar contente e nenhum lado ao que parece vai ser prejudicado. Tenho as edições em preto e branco publicadas no Brasil e graças ao scans pude acompanhar até onde a história parou e algumas páginas de esboços da edição #25 da saga Silver Age escrita por Gaiman. Espero que assim que sair nos Estados Unidos as histórias de Marvelman sejam publicadas em material impresso, é uma história maravilhosa.

I Believe in Miracles!


Eisner Awards 2009


O Eisner Awards surgiu em resposta ao fim do prêmio Kirby em 1987. O nome é uma homenagem ao artista Will Eisner, que foi convidado especial de todas as edições até o dia de seu falecimento em 2005. O Eisner Awards é considerado o Oscar dos quadrinhos americanos, e premia anualmente diversas pessoas e obras relacionadas a indústria de quadrinhos. Entre os premiados com o Eisner Awards vou citar os brasileiros Fabio Moon, Gabriel Bá e Rafael Grampá pela publicação de 5 (que vi pessoas esnobando por aqui por que era quadrinho nacional e mimimi e bóbóbó, toooomem!!!). Abaixo você pode conferir as categorias, os indicados e o nome dos vencedores em destaque do Eisner Awards 2009:

Melhor História Curta:

-Actual size, de Cris Ware, em Kramers Ergot 7 (Buenaventura Press)
-Chechen War, Chechen Women, de Joe Sacco, em I live Here (Phanteon)
-Freaks, de Laura Park, em Superior Showcase #3 (Adhouse)
-Glenn Ganges in Pulverize, de Kevin Huizenga, em Ganges #2 (Fantagraphics)
-Murder He Wrote, de Ian Boothde, Nina Matsumoto e Andrew Pepoy, em The Simpsons' Treehouse of Horror #14 (Bongo)


Melhor série contínua:

-All Star Superman, de Grant Morrison e Frank Quitely (DC)
-Fables, de Bill Willighan, Mark Buckingham, Steve Leialoha, Nico Henrichon, Andrew Pepoy e Peter Gross (Vertigo/DC)
-Naoki Urasawa´s Monster, Naoki Urasawa (Viz)
-Thor, de J. Michael Straczynski, Olivier Coipel, Mark Morales, e outros (Marvel)
-Usagi Yojimbo, de Stan Sakai (Dark Horse)


Melhor Minissérie:

-Groo: Hell on Earth, de Sérgio Aragonés e Mark Evanier (Dark Horse)
-Hellboy: The Crooked Man, de Mike Mignola e Richard Corben (Dark Horse)
-Locke & Key, de Joe Hill e Gabriel Rodriguez (IDW)
-Omega the Unknown, de Jonathan Lethem, Karl Rusnak e Farel Dalrymple (Marvel)
-The Twelve, de J. Michael Straczynski e Chris Weston (Marvel)


Melhor Série Nova:


-Air, de G. Willow Wilson e M. K. Perker (Vertigo/DC)
-Echo, de Terry Moore (Abstract Studio)
-Invincible Iron Man, de Matt Fraction e Salvador Larocca (Marvel)
-Madame Xanadu, de Matt Wagner, Amy Reeder Hadley e Richard Friend (Vertigo/DC)
-Unknown Soldier, de Joshua Dysart e Alberto Ponticelli (Vertigo/DC)


Melhor Publicação para Crianças:

-Amulet, Book 1: The Stonekeeper, de Kazu Kabuishi (Scholastic Graphix)
-Cowa!, de Akira Toriyama (Viz)
-Princess at Midnight, de Andi Watson (Image)
-Stinky, de Eleanor Davis (RAW Junior)
-Tiny Titans, de Art Baltazar e Franco (DC)


Melhor Publicação para Jovens (ou teens):

-Coraline, de Neil Gaiman, adaptada por P. Craig Russell (HapperCollins Children's Books)
-Crogan's Vengeance, de Chris Schweizer (Oni)
-The Good Neighbors, Book 1: Kin, de Holly Black e Ted Naifeh (Scholastic Graphix)
-Rapunzel's Revenge, de Shannon, Dean e Nathan Hale (Bloomsbury Children's Books)
-Skim, de Mariko Tamaki e Jillian Tamaki (Groundwood Books)


Melhor Publicação de Humor:

-Arsenic Lullaby Pulp Edition No. Zero, de Douglas Paskiewicz (Arsenic Lullaby)
-Chumble Spuzz, de Ethan Nicolle (SLG)
-Herbie Archives, de Richard E. Hugues e Ogden Whitney (Dark Horse)
-Petey and Pussy, de John Kerschbaum (Fantagraphics)
-Wondermark: Beards of Our Forefathers, de David Malki (Dark Horse)


Melhor Antologia:

-An Anthology of Graphic Fiction, Cartoons, e True Stories, Vol.2, editada por Ivo Brunetti (Yale University Press)
-Best American Comics 2008, editada por Lynda Barry (Houghton Mifflin)
-Comic Book Tattoo: Narrative Art inspired by the Lyrics and Music of Tori Amos, editada por Rantz Hoseley (Image)
-Kramers Ergot 7, editada por Sammy Harkram (Buenaventura Press)
-Myspace Dark Horse Presents, editada por Scott Allie e Sierra Hahn (Dark Horse)


Melhor Quadrinho Digital:

-Bodyworld, de Dash Shaw
-Finder, de Carla Speed McNeil
-The Lady's Murder, de Eliza Frye
-Speak No Evil: Melancoly of a Space Mexican, de Elan Trinidad
-Vs., de Alexis Sottile & Joe Infurnari


Melhor Obra Baseada em Fatos Reais:

-Alan's War, de Emmanuel Guibert (First Second)
-Blue Pills: A positive Love Story, de Frederick Peeters (Houghton Mifflin)
-Fishtown, de Kevin Colden (IDW)
-A Treasure of XXth Century Murder: The lindbergh Child, de Rick Geary (NBM)
-What It Is, de Lynda Barry (Drawn & Quarterly)


Melhor Graphic Novel Inédita:

-Alan's War, de Emmanuel Guibert (First Second)
-Paul goes Fishing, de Michel Rabagliati (Drawn & Quarterly)
-Skim, de Mariko Tamaki e Jillian Tamaki (Groundwood Books)
-Swallow Me Whole, de Nate Powell (Top Shelf)
-Three Shadows, de Cyril Pedrosa (First Second)


Melhor Graphic Novel Republicada:

-Berlin Book 2: City of Smoke, de Jason Lutes (Drawn & Quartely)
-Hellboy Library edition, vols. 1 and 2, de Mike Mignola (Dark Horse)
-Sam & Max Surfin' the Highway anniversary edition HC, de Steve Purcell (Telltate Games)
-Skycrapers of the Midwest, de Joshua W. Cotter (Adhouse)
-The Umbrella Academy, vol 1: Apocalipse Suite Deluxe edition, de Gerard Way e Gabriel Bá (Dark Horse)


Melhor Coleção ou Projeto de Arquivo de Tiras:

-The Complete Little Orphan Annie, de Harold Gray (IDW)
-Explainers, de Jules Feiffer (Fantagraphics)
-Little Nemo in Slumberland, Many More Splendid Sundays, de Winsor McCay (Sunday Press Books)
-Scorcy Smith and the Art of Noel Sickles (IDW)
-Willie & Joe, de Bill Maudin (Fantagraphics)


Melhor coleção ou Projeto de Arquivo de HQs:

-Breakdowns: Portrait of the Artist as a Young %@&*!, de Art Spiegelman (Pantheon)
-Creepy Archives, de vários autores (Dark Horse)
-Elektra Omnibus, de Frank Miller e Bill Sienkiewicz (Marvel)
-Good-Bye, de Yoshihiro Tatsumi (Drawn & Quarterly)
-Herbie Archives, de Richard E. Hughes e Ogden Whitney (Dark Horse)


Melhor Edição Estadunidense de Material Internacional:

-Alan's War, de Emmanuel Guibert (First Second)
-Gus and His Gang, de Chris Blain (First Second)
-The Last Musketeer, de Jason (Fantagraphics)
-The Rabbi's Cat 2, de Joann Sfar (Pantheon)
-Tamara Drewe, de Posy Simmonds (Mariner/Houghton Mifflin)


Melhor Edição Estadunidense de Mangá:

-Cat Eyed Boy, de Kazuo Umezu (Viz)
-Dororo, de Osamu Tesuka (Vertical)
-Naoki Urasawa's Monster, de Naoki Urasawa (Viz)
-The Quest for the Missing Girl, de Jiro Taniguchi (Fanfare/Ponent Mon)
-Solanin, de Inio Asano (Viz)


Melhor Roteirista:

-Joe Hill, Lock & Key (IDW)
-J. Michael Straczynski, Thor, The Twelve (Marvel)
-Mariko Tamaki, Skim (Groundwood Books)
-Matt Wagner, Zorro (Dynamite), Madame Xanadu (Vertigo/DC)
-Bill Willingham, Fables, House of Mystery (Vertigo/DC)


Melhor Roteirista/Artista:

-Ricky Geary, A treasure of XXth Century Murder: The Lindbergh Child (NBM), J. Edgar Hoover (Hill & Wang)
-Emmanuel Guibert, Alan's War (First Second)
-Jason Lutes, Berlin (Drawn e Quarterly)
-Cyril Pedrosa, Three Shadows (First Second)
-Nate Powell, Swallow Me Whole (Top Shelf)
-Chris Ware, Acme Novelty Library (Acme)


Melhor Desenhista/Arte-finalista ou equipe de Desenhistas/Arte-finalistas:

-Gabriel Bá, The Umbrella Academy (Dark Horse)
-Mark Buckingham/Steve Leialoha, Fables (Vertigo/DC)
-Olivier Coipel/Mark Morales, Thor (Marvel)
-Guy Davis, BPRD (Dark Horse)
-Amy Reeder Hadley/Richard Friend, Madame Xanadu (Vertigo/DC)
-Jillian Tamaki, Skim (Groundwood Books)


Melhor Pintor ou Artista Multimídia:

-Lynda Barry, What It Is (Drawn & Quarterly)
-Eddie Campbell, The Amazing Remarkable Monsieur Leotard (First Second)
-Enrico Casarosa, The Venice Chronicles (Atelier Fio/AdHouse)
-Scott Morse, Tiger, Tiger, Tiger! (Red Window)
-Jill Thompson, Magic Trixie, Magic Trixie Sleeps Over (HarperCollins Children's Books)


Melhor Capista:

-Gabriel Bá, Casanova (Image), The Umbrella Academy (Dark Horse)
-Jo Chen, Buffy the Vampire Slayer, Serenity (Dark Horse), Runaways (Marvel)
-Amy Reeder Hadley, Madame Xanadu (Vertigo/DC)
-James Jean, Fables (Vertigo/DC), The Umbrella Academy (Dark Horse)
-Matt Wagner, Zorro (Dynamite), Grendel:Behold the Devil (Dark Horse)


Melhor Colorista:


-Steve Hamaker, Bone: Ghost Circles, Bone: Treasure Hunters (Scholastic Graphix)
-Trish Mulvihill, Joker (DC), 100 Bullets (Vertigo/DC)
-Val Staples, Criminal, Incognito (Marvel Icon)
-Dave Stewart, Abe Sapien: The Drowning, BPRD, The Goon, Hellboy, Solomon Kane, The Umbrella Academy (Dark Horse), Body Bags (Image), Capitão América: White (Marvel)
-Chris Ware, por Acme Novelty Library #19 (Acme)


Melhor Letrista:

-Faryl Dalrymple, Omega: The Unknown (Marvel)
-Jimmy Gownley, Amelia Rules! (Renaissance)
-Scott Morce, Tiger! Tiger! Tiger! (Red Window)
-Nate Powell, Swallow Me Whole (Top Shelf)
-Chris Ware, Acme Library #19 (Acme)

Não é Deja Vu! É isto mesmo! Dois Eisners no mesmo dia... Cris Ware é Foda!

Melhor Periódico Relacionado a Quadrinhos:

-Comic Book Resources, produzido por Jonah Weiland
-The Comics Journal, editado por Gary Groth, Michael Dean e Kristy Valenti (Fantagraphics)
-The Comics Reporter, editado por Tom Spurgeon e Jordan Raphael
- Comics Comics, editado por Timothy Hodler e Dan Nadel (Picturebox)


Melhor Livro Relacionado a Quadrinhos:

-Bill Mauldin: A Life Up Front, de Todd DePastino (Norton)
-Brush with Passion: The Art and Life of Dave Stevens, editado por Arnie e Cathy Fenner (Underwood)
-Drawing Words and Writing Pictures, de Jessica Abel e Matt Madden (First Second)
-Kirby: King of Comics, de Mark Evanier (Abrams)
-The Ten-Cent Plague: The Great Comic-Book Scare and How It Changed America, de David Hadju (Picador/Farrar, Straus & Giroux)


Melhor Design de Publicação:

-Breakdowns: Portrait of the Artist as a Young %@&*!, com design de Art Spiegelman (Pantheon)
-Comic Book Tattoo, com design de Tom Muller e direção de arte de Rantz Hoseley (Image)
-Hellboy Library Editions, com design de Cary Grazzini e Mike Mignola (Dark Horse)
-What It Is, com design de Lynda Barry (Drawn & Quarterly)
-Willie and Joe, design de Jacob Covey (Fantagraphics)


Hall da Fama

Escolha dos Juízes:

-Harold Gray













-Graham Ingels













Escolha pelo voto popular:

-Matt Baker













-Bill Blackbeard
-Alberto Breccia
-Reed Crandall













-Rudolph Dirks
-Russ Heath











-Jerry Iger













-Jack Jackson
-Paul S. Newman
-Bob Oksner
-Antonio Phohía
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