sábado, 17 de dezembro de 2016

FLIN- Festival Literário de Natal



Hoje estive presente com Hanna no FLIN- Festival Literário de Natal lá na Ribeira. O Festival Literário de Natal começou na Quinta-Feira mas só tive tempo de ir hoje. Quando cheguei por lá, pensei que o evento já tinha acabado, pois o lugar estava deserto. Quer dizer, estaria deserto se não tivesse tantas barracas de cachorro-quente, espetinhos e tinha até aqueles trailers com comida Gourmet. Tinha tanta gente vendendo comida e bebida por lá que eu pensei que tinha errado de evento e ido para um festival gastronômico. O bom disso é que me alimentei bem hohoho! (risada natalina) Diferente das outras edições, o Festival foi bem reduzido com poucas atrações na literatura e nos shows. Pra quem não lembra, as edições anteriores tinham mais atividades, e mais tendas, com nomes de peso como Luis Fernando Veríssimo entre os convidados. E os shows contavam com muitas bandas e músicos potiguares antes do show principal (se não me engano, tinha até mais de um palco pros shows mas minha memória não é uma Brastemp). Eram tantas atrações e coisas acontecendo ao mesmo tempo, que você tinha que organizar a sua própria programação para não perder as coisas legais. O espaço da FLIN este ano estava limitado a uma tenda, um palco e um pequeno corredor (pequeno mesmo) com sebos, editoras e autores potiguares (e em 10 minutinhos você já confere tudo). Oh sim, e ainda tinha o Nalva Café com algumas atividades na programação do FLIN. E foi pra lá que a gente foi depois que se passaram os 10 minutinhos pra conferir tudo. A arte da amiga/artista Civone Medeiros com a exposição "Genealogia Poética" ilustrava bem a idéia do evento e vários títulos de livros e quadrinhos (sim, quadrinhos também são literatura) estavam disponíveis. Ficamos um bom tempo conversando com o Noely pra enfim, voltar para o lugar deserto que estávamos e que, a esta hora, já devia estar um pouco mais movimentado. Oh sim estes registros fotográficos roubei descaradamente pequei emprestado para ilustrar esta postagem da página do evento pois, estava bem esquisito todo o caminho para ir pra Ribeira (e a própria Ribeira também é assim, principalmente quando não tem nenhum evento) e, além disso, não tive tempo de carregar minha câmera.

Rita Gullo cantando, Edson Alves no violão e Ignácio de Loyolla Brandão com sua presença e carisma

Quando finalmente entramos na tenda, ela estava cheia com as pessoas ouvindo atentamente toda a experiência de vida de Ignácio de Loyolla Brandão e de como ele compõe as suas letras. Entre uma conversa e outra, Rita Gullo dava um pequeno show com sua bela voz interpretando diversas músicas citadas diretamente pelo autor. Foi um aprazível momento dentro da programação e achei uma pena que muita gente perdeu isso simplesmente porque não sabia o que estava rolando. Mas boa parte das pessoas que foram pra Ribeira, sabiam que ia rolar Zeca Baleiro logo mais e claro que a gente foi pra lá! E que puta show cara! Foi foda!

 Zeca Baleiro cantou até um blues subversivo chamado Fora Temer!

Durante o show Zeca Baleiro cantou de tudo! Ele cantou "A Alma não tem Cor", "Proibida pra Mim", "Ai que saudade d'ocê", "Ópio" e "Telegrama", entre outras, além de, fazer experimentos musicais, tocar Raul e o blues do Fora Temer junto com o público! Além disso ele interagiu autografando DVD's do Jack Sparrow, elogiando o trabalho artístico poético da Civone Medeiros, fazendo questão de experimentar bebidas regionais e sendo bem pontual em uma conversa a respeito de religião. Um dos momentos mais legais foi o pequeno agradecimento que ele fez junto ao público falando da importância de um evento como este nos dias de hoje e no quanto é bom trocar idéias sobre literatura artes e outras coisas importantes para a vida. No geral, o FLIN foi divertido e espero que futuramente ela deixe de se retrair e volte a se expandir como em edições anteriores.

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