sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Um dia insandecidamente imprevisível
Sabe aqueles dias em que você pensa que tudo vai dar errado, mas acaba saindo bem melhor do que imaginava que seria? Hoje foi um destes dias. Tive durante a manhã uma reunião muito importante em que resolvi diversas questões burocráticas para assinar um contrato. Ao chegar por lá, descobri que podia ter ido na semana seguinte para encaminhar a papelada, mas já que estava por lá resolvi logo estas questões. Com tudo resolvido por lá me encaminhei rapidamente para segunda reunião com o amigo/artista Jefferson Dênis em um lugar totalmente oposto aonde eu estava. Cheguei 20 minutos depois do horário combinado devido a eu ter levado mais tempo do que esperava na primeira reunião. Estava preocupado porque já faz um bom tempo que queria me reunir com o Dênis mas sempre algo acontecia para que a reunião fosse cancelada. Desta vez a situação era mais complicada porque marquei a reunião via MSN genérico(o meu está almadiçoado pela Lâmia lembram?) e sem possibilidade de contato por telefone já que o único telefone disponível dele era residencial. Mas no final, tudo deu certo e poucos minutos depois encontrei com Jefferson Dênis. Foi o dia certo, no horário certo e no lugar certo tudo conspirou para reunião ser daquela forma imprevisível neste dia e não poderia ter sido de melhor maneira. A reunião foi bem melhor do que imaginávamos.
Ao conversar com o músico e desenhista Jefferson Dênis pude conferir um pouco do seu estilo de desenho. É perfeito para o tipo de história que imaginei. Apresentei os personagens, o roteiro e levei algumas referências para os desenhos dos personagens (incluindo uns desenhos toscos que fiz por volta de 2003). Esta é uma história que imaginei há bastante tempo e neste momento estou amadurecendo juntamente com Jefferson Dênis os personagens e a trama para contar esta história através de uma narrativa sequencial. Se vocês me conhecem, já sabem que não vou revelar muito sobre a trama até ela estar concluída e pronta para ser publicada. Mas posso adiantar que este está sendo um dos trabalhos que sonhei um dia em concretizar e só não tinha concretizado ainda porque não tinha encontrado com alguém como Jefferson Dênis com um traço adequado e visão para encaminhar a história. Esta não é a história de um único personagem e acredito que Dênis acrescentará brilhantemente os personagens que ele tinha imaginado em desenhar um dia e apresentará com o mesmo brilho os que eu tinha imaginado para esta história. Futuramente apresento novidades sobre este trabalho. Está sendo uma parceria agradável e está funcionando perfeitamente bem desde o dia em que nos reunimos para elaborar esta história (ou seja, hoje). Levei duas horas a mais do que imaginava e tive que remarcar a terceira reunião para um pouco mais tarde, mas conversamos bastante e encaminhamos boa parte da primeira de várias histórias que espero contar juntamente com Jefferson Dênis.
Em seguida, fui para a última reunião do dia organizar uma das atividades programadas para solenidade da República dos Quadrinhos juntamente com os amigos/artistas Nivânio e Vinicius. Foi bem produtivo e apesar de eu ter chegado em um horário fora do previsto conseguimos elaborar um roteiro no mesmo dia. Conheci também o trabalho do Vinicius (depois falo com mais detalhes sobre isto) e, no momento em que pensei que iria chegar muito tarde em casa, o Nivânio apareceu em uma moto do nada e me deu uma carona até o shopping onde teria mais chances de pegar um ônibus durante a noite. E mais uma vez algo que aparentemente parecia dar errado acabou dando certo. Teve uma situação engraçada quando peguei o ônibus. Tinha um cara que estava andando pelo corredor como um jogador de futebol americano com a mão pra frente como se fosse derrubar alguém e ao invés da bola oval ele estava segurando um som portátil. Depois ele seguiu com o mesmo movimento e se sentou do lado direito ao cobrador na primeira fileira do ônibus. O cara ligou o som no máximo tocando um reggae. O cara ficou sentado fazendo dancinha e movimentos esporádicos como bater de palmas e vez ou outra gritava com quem estava do lado de fora da janela algo em inglês. Quando desci do ônibus ele olhou pra mim e gritou: RED HOT CHILI PEPERS!!! Sim, hoje foi um dia insandecidamente imprevisível.
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