Hoje estive presente com Hanna no FLIN- Festival Literário de Natal lá na Ribeira. O Festival Literário de Natal começou na Quinta-Feira mas só tive tempo de ir hoje. Quando cheguei por lá, pensei que o evento já tinha acabado, pois o lugar estava deserto. Quer dizer, estaria deserto se não tivesse tantas barracas de cachorro-quente, espetinhos e tinha até aqueles trailers com comida Gourmet. Tinha tanta gente vendendo comida e bebida por lá que eu pensei que tinha errado de evento e ido para um festival gastronômico. O bom disso é que me alimentei bem hohoho! (risada natalina) Diferente das outras edições, o Festival foi bem reduzido com poucas atrações na literatura e nos shows. Pra quem não lembra, as edições anteriores tinham mais atividades, e mais tendas, com nomes de peso como Luis Fernando Veríssimo entre os convidados. E os shows contavam com muitas bandas e músicos potiguares antes do show principal (se não me engano, tinha até mais de um palco pros shows mas minha memória não é uma Brastemp). Eram tantas atrações e coisas acontecendo ao mesmo tempo, que você tinha que organizar a sua própria programação para não perder as coisas legais. O espaço da FLIN este ano estava limitado a uma tenda, um palco e um pequeno corredor (pequeno mesmo) com sebos, editoras e autores potiguares (e em 10 minutinhos você já confere tudo). Oh sim, e ainda tinha o Nalva Café com algumas atividades na programação do FLIN. E foi pra lá que a gente foi depois que se passaram os 10 minutinhos pra conferir tudo. A arte da amiga/artista Civone Medeiros com a exposição "Genealogia Poética" ilustrava bem a idéia do evento e vários títulos de livros e quadrinhos (sim, quadrinhos também são literatura) estavam disponíveis. Ficamos um bom tempo conversando com o Noely pra enfim, voltar para o lugar deserto que estávamos e que, a esta hora, já devia estar um pouco mais movimentado. Oh sim estes registros fotográficos
Rita Gullo cantando, Edson Alves no violão e Ignácio de Loyolla Brandão com sua presença e carisma
Quando finalmente entramos na tenda, ela estava cheia com as pessoas ouvindo atentamente toda a experiência de vida de Ignácio de Loyolla Brandão e de como ele compõe as suas letras. Entre uma conversa e outra, Rita Gullo dava um pequeno show com sua bela voz interpretando diversas músicas citadas diretamente pelo autor. Foi um aprazível momento dentro da programação e achei uma pena que muita gente perdeu isso simplesmente porque não sabia o que estava rolando. Mas boa parte das pessoas que foram pra Ribeira, sabiam que ia rolar Zeca Baleiro logo mais e claro que a gente foi pra lá! E que puta show cara! Foi foda!
Zeca Baleiro cantou até um blues subversivo chamado Fora Temer!
Durante o show Zeca Baleiro cantou de tudo! Ele cantou "A Alma não tem Cor", "Proibida pra Mim", "Ai que saudade d'ocê", "Ópio" e "Telegrama", entre outras, além de, fazer experimentos musicais, tocar Raul e o blues do Fora Temer junto com o público! Além disso ele interagiu autografando DVD's do Jack Sparrow, elogiando o trabalho artístico poético da Civone Medeiros, fazendo questão de experimentar bebidas regionais e sendo bem pontual em uma conversa a respeito de religião. Um dos momentos mais legais foi o pequeno agradecimento que ele fez junto ao público falando da importância de um evento como este nos dias de hoje e no quanto é bom trocar idéias sobre literatura artes e outras coisas importantes para a vida. No geral, o FLIN foi divertido e espero que futuramente ela deixe de se retrair e volte a se expandir como em edições anteriores.
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