terça-feira, 17 de novembro de 2009

Sociedade Teatral de Atores Infames- O Infame Velório de Moliére


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Moliére, um ator infame

Na França do séc. XVII, um único ator e dramaturgo colocou em cheque toda moral e bom-costumes da burguesia e da Igreja. Desde as vielas mais sórdidas até os salões mais sofisticados da realeza suas peripécias nos palcos eram comentadas. Molière, um autêntico ator infame: amado e odiado, aclamado e desprezado, enaltecido e ridicularizado... representa, através de sua vida e obra, a paradoxal condição humana.

Cronologia

  • Jean Baptiste Poquelin, mais conhecido como Molière, batizado em Paris em 15 de Janeiro de 1622.
  • Em 1643 fundou com nove atores a companhia L’Illustre-Théâtre.
  • O grupo mantinha um teatro, mas as dívidas os obrigaram a fugir de Paris em 1645.
  • Durante 13 longos anos viajaram por toda a França, representando obras clássicas e peça curtas de Molière.
  • O caminho para o sucesso se abriu para Molière em 1658, com a apresentação do grupo diante do rei Luis XIV.
  • A companhia teve grande sucesso com obras primas como o Avarento (1668) e o Burguês Fidalgo (1670).
  • Em 17 de Janeiro de 1673, morre Molière.

Obras de Molière

O infame Molière escreveu e apresentou 33 espetáculos entre os quais podemos destacar:

Tartuffe (1964, Tartufo)

Proibida pelo Clero católico por cinco anos

Le Misanthrope (1965, O Misantropo)

L’Avare (1968, O Avarento)

A paradoxal condição do personagem central, desumano em sua paixão pelo dinheiro e desejos ao mesmo tempo de amor e respeito.

Le Malade Imaginaire (1973, O Doente Imaginário)

Um hipocondríaco que não enxergava além de suas doenças

Molière foi um gênio do teatro francês e universal. Suas peças retratam a paradoxal condição do ser humano em suas paixões contraditórias – às vezes suas comédias são mais trágicas do que cômicas.

Sociedade Teatral de Atores Infames



O Infame Velório de Moliére

Em 17 de janeiro de 1673, quando representava no palco o protagonista de sua última obra O Doente Imaginário, Molière sofreu um repentino colapso e morreu poucas horas depois. Não é de se estranhar que o mestre do duplo sentido e da dissimulação tenha encerrado sua vida e carreira no momento em que encarnava um falso doente.

Elenco:

Anderson Kley, Clara Ovídio, Eduardo Galvão, George Sand, Heitor Soares, Joseniz Guimarães, Potyra Pinheiro, Thiago Ayres

Figurino:

João Marcelino

Pesquisa Musical:

Heitor Soares

Maquiagem:

Clara Ovídio

Cenário:

STAI

Direção:

Thiago Ayres

Pesquisa:

Heitor Soares, Joseniz Guimarães e Potyra Pinheiro

Agradecimentos:

Henrique Fontes, Lenilton Teixeira, Lara Ovídio, Mariana do Vale, Eliana Pinheiro e em especial João Marcelino por seu suporte e generosidade com o STAI.

Apoio:

Centro de Pesquisa e Formação Teatral- Fund. José Augusto


Sociedade Teatral de Atores Infames (STAI) da esquerda para direita: Eduardo Galvão, Thiago Ayres, Anderson Kley, Potyra Pinheiro, Joseniz Guimarães, Clara Ovídeo, Geoge Sand e Heitor Soares.









































































































































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