Finalmente tive tempo de ir pra o Goiamum Audiovisual 2009! Perdi coisas importantes como as oficinas, a mostra Glauber 70 anos e o lançamento do Errado, cria do zine Lado [R] mas enfim, cá estou eu no Goiamum 2009. Quando cheguei as odaliscas e dançarinas dos sete véus já tinham ido embora infelizmente...
As odaliscas foram embora! que faço agora?
Efeitos especiais cinematográficos? Vou dar uma olhada...
Será que o Mágico de Oz está atrás da cortina?
Quando cheguei para exposição de Efeitos Especiais tinha imaginado toda uma cena na minha cabeça com diversas coisas, raios, trovões, espadas Jedi, robôs gigantes e claro, Megan Fox. Mas quando entrei pelas cortinas não tinha praticamente nada(sim, a Megan Fox não estava lá) além do maquinário da empresa carioca MBX de efeitos especiais. Só depois de um tempo apareceu uma pessoa sorridente que falou que tinha que pagar dois contos para ver os Efeitos. Depois que estava com o dinheiro em mãos o rapaz sorridente, que estava incrédulo de que eu estava querendo ver mesmo os efeitos especiais, chamou o operador do maquinário. Acho que ele estava incrédulo porque não apareceu muita gente, ou não se interessaram muito, por isso preferiu esperar na sombra ao invés de ficar por lá e ganhar um bronzeado. Enquanto as máquinas eram operadas, perguntei sobre o público que contrata a empresa, e obtive a resposta de que a maioria são cineastas. O povo que trabalha com TV costuma ser chato, não dá muita liberdade criativa e não paga bem(lembrete para mim mesmo tomar cuidado ao fazer algum trabalho com o povo da TV). Depois da apresentação, a máquina de vento ficou enlouquecida, e fui levado por um Twister para outro lugar.
Hummm definitivamente ele não é o Mágico de Oz!
Cara, tem certeza que quer ver os Efeitos Especiais mesmo?
Efeito 1: Fumaça!
Efeito 2: Neve!
Efeito 3: Chuva!
E agora...
...O mais surpreendente e todos! Efeito 4: Vento!!
Posso sentir meu cabelo balançar levemente...
Cheguei va Twister no SESC, originalmente era pra eu estar no Museu de Cultura Popular mas a ventania transferiu o lugar onde estava sendo realizado o encontro do fórum potiguar do audiovisual, mais precisamente uma palestra. Quando cheguei, fiquei com uma sensação péssima. Sabe aquela sensação de ver que perdeu algo importante do filme? Ou quando reencontra velhos conhecidos está um clima tenso e você não sabe o porquê? É algo parecido. Estava rolando uma discussão muito importante sobre a produção de audiovisual no estado. Pessoas que deveriam estar presentes não compareceram, outras atrapalharam e outras que queriam levar isto adiante permaneceram e debateram. Teve leitura de estatuto e tudo, pelo que vi ali não era uma discussão de um dia mas de pelo menos uma semana. Maldito Twister!!! O bom é que a discussão não vai parar por aí, se der tudo certo irão existir outros debates como este e novas atividades relacionadas ao audiovisual serão desempenhadas por estas pessoas que amam a arte. Vou adorar acompanhar isso de perto e se possível contribuir de alguma forma para o desenvolvimento do audiovisual no estado. Sim, eu quero que o audiovisual se desenvolva por aqui, não vejo motivo para não pensar desta forma. Ao final do debate me encaminhei para o Museu de Cultura Popular.
Quando cheguei via Twister, este debate já estava acontecendo
Detesto chegar no final de discussões! Esta durou mais de um dia com certeza!
E é por isso que provo por A+B que o Batman não morreu na saga R.I.P. e nem na Crise Final!
Só pra constar: Como provei anteriormente, Morrison deixou tudo bem explicadinho! Não tá com a muléstia dos cachorro doido que o Batman não volte!
Mas como pode isso Bátima? O Darkseid não tinha controle sobre a Equação Antivida?
No Museu de Cultura Popular fui conferir duas exposições. Uma era uma mostra de quadrinhos raros do acervo pessoal de colecionadores. Quando vi o quadrinho do Garra Cinzenta fiquei enlouquecido!Mas como fiquei com vontade de quebrar o vidro nesta hora... Enfim, são quadrinhos muito raros mesmo e ganharam o destaque que mereciam. A outra era a homenagem ao profissional de cinema norte riograndense Amaro Bezerra, ele começou atuando no teatro e depois passou a se dedicar a trabalhar com maquiagem. Começou nos anos 70 em Natal, depois foi para o Rio de Janeiro e durante os anos 80 ficou na Europa estudando maquiagem na França. Durante este percusso fez diversos trabalhos e em diferentes mídias. Entre seus trabalhos mais recentes estão: O homem que Desafiou o Diabo(Moacir Góes,2006) e Bezerra de Menezes (Glauber Filho, 2007). Tinham diversas fotos com os registros dos trabalhos com maquiagem e algumas anotações sobre o processo na esposição. Trabalho muito bonito, pena que não pude ficar muito tempo para apreciar como deveria pois faltavam poucos minutos para iniciar o debate entre Moacy Cirne e Roberto Sadovski.
Em caso de emergência, quebre o vidro!
Cadê a emergência quando se precisa dela?
Foto das Fotos com os trabalhos de Amaro Bezerra
Mais uma foto das fotos!
Foto das fotos outra vez!
Que idéia bacana a do projetor de imagens nas homenagens!
O debate aentre Moacy e Sadovski iria acontecer por volta das 19h. Um pouco antes fui encontrando os amigos: Quitéria Kelly que era simpatia em pessoa e me falou todas as coisas legais que eu tinha perdido, Milena que estava muito contente e ansiosa pelo debate já que ia ser a mediadora(ela estava usando uma camisa do Spock, parecia que a gente tinha combinado! e vários bottons legais também), Wendell que tinha comprado uma pasta para levar seus trabalhos, Wanderline que me falou de uma idéia nova com o Eni Guimá e lembrou que preciso conversar com ele, e Guerra que é um quadrinhista legal pra caramba, mas não tive oportunidade de conversar direito porque ele estava ocupado e se teletransportou depois. Estavam passando curtas meia hora antes do debate, acho que mais interessante foi um que mostrava um parque em uma cidade do interior, me desinteressei em ver os curtas depois do vídeo perfomático... Ele me dava sono. Wanderline me apresentou pessoalmente ao quadrinhista Beto Potyguara que eu ainda não conhecia pessoalmente. Ele é bastante comprometido com o trabalho e animado em conversar. Ele me falou bastante sobre a República dos Quadrinhos e o Tirando Uma(O que é isso? calma é sobre tiras! depois explico bem direitinho e com calma no Blog), falei do meu interesse em participar e recebi as boas vindas ali mesmo. Conversei bastante com ele sobre o universo das tiras. Pouco depois Moacy Cirne apareceu! Beto e eu pegamos autógrafos com ele. Eu estava ansioso para ver Moacy Cirne primeiro porque sou fã do trabalho dele, segundo porque ele é uma pessoa muito gente fina e terceiro porque tenho um projeto de história em quadrinhos que o envolve diretamente(ecredito que agora que deixamos os contatos um com o outro, vai ser mais tranquilo de conversar sobre isso). E o debate estava prestes a acontecer...
Wanderline, Wendell e Joseniz. Estes 3 quadrinhistas vão viver altas aventuras e viver as mais loucas confusões
Um filme perfomático...
Moacy Cirne autografando seu livro para Beto Potyguara
Joseniz: Eu tenho sido um quadrinhista bonzinho Moacy Cirne, me comportei o ano inteiro! Me dá um autógrafo? Meu nome é Joseniz!
Moacy: Este é o seu nome mesmo? É um nome... Diferente!
Moacy: J-o-s-e-n-i-z é z no final né?
Joseniz: Isto mesmo!
Moacy: Proooonto! Tá autografado!!
Está acontecendo uma pequena cena interessante em segundo plano, Milena está dando um "Se ligue Boy!" no quadrinhista Marcos Guerra
O debate aconteceu ao ar livre, ele estava inicialmente programado para ser no Auditório do Museu de Cultura Popular(a organização achou melhor que fose feita no Largo Dom Bosco, o que achei uma sábia decisão). A temática do debate não poderia ter sido outra: Quadrinhos e Cinema. Foi um debate rico e instrutivo, tiveram algums momentos inesperados como a viagem no tempo de 400 anos de Mlena e o cara que interrompeu o debate para pegar a programação do evento. Mas como disse, foi rico e instrutivo, falaram um pouco de tudo sobre cinema e quadrinhos, e ao final do debate o público podia fazer quantas perguntas quisesse para os convidados. Após o debate conversei um pouco com Sadovski(ele é uma pessoa bem legal) e peguei um autógrafo com ele. Estava na hora de ir embora porque se eu ficasse para assistir Old Boy, que estava serrando a mostra 24 Quadrinhos por Segundo, não iria ter ônibus para voltar. Foi um dia inesquecível e espero que as próximas edições do Goiamum Audiovisual sejam tão marcantes quanto esta.
Milena: Sei qiue os convidados estão alegres com as odaliscas e dançarinas dos sete véus mas, temos um debate para fazer. Venham logo senão conto a piada mortal!
Moacy: Opa! A Piada Mortal é perigosa!
Sadovski: É perigosa mesmo!
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