segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Portal GHQ- (FLiQ 2011) Flashes da FLiQ: Dia 2


Deixo por aqui a o registro do 2° Dia dos flashes diários da FLiQ reslizados pela amiga/artista Milena Azevedo e convido aos leitores deste infame blog a fazerem uma visita ao Porta GHQ neste endereço eletrônico: http://ghq.com.br/.


O segundo dia da FLiQ contou com as primeiras oficinas ministradas pelos quadrinistas potiguares. Infelizmente a oficina de Criação de Personagem, ministrada por Beto Potiguara, precisou ser reagendada para quarta e quinta, pois o auditório foi cedido à Governadora Rolsaba Ciarlini, que veio falar sobre o cheque-livro.

À tarde as oficinas continuaram com a disputadíssima oficina de animação, ministrada por Lula Borges e a primeira parte da oficina Elementos do Estilo Mangá, ministrada pelo João Henrique Lopes.

Rafael Coutinho chegou distribuindo simpatia para a sessão de autógrafos, no Espaço do Autor. Surpresa boa foi a presença do bem humorado escritor Mário Prata, que também se juntou ao Rafa para a sessão de autógrafos e aproveitou para tieta-lo e até adquiriu um exemplar do Cachalote.

Quem não conseguiu comprar os títulos da série 1000, as canecas e os pôsteres da Narval Comix, todos estão à venda no estande dos quadrinistas potiguares.

Rafa, bastante assediado, disparou para o auditório e iniciou sua palestra falando sobre o que era uma graphic novel (e que ele prefere aportuguesar o termo e chamar de Romance Gráfico) e por que esse tipo de quadrinho mais elaborado não era uma realidade no Brasil a pelo menos cinco anos atrás. Ele foi taxativo, afirmando que o adiantamento que a editora dá não cobre as despesas dos artistas, sendo necessário fazer trabalhos paralelos para completar o orçamento. Também reforçou a importância do roteiro e as experiências e experimentos que ele fez até poder acertar a mão, e a opção por desenhar em formato “grid” único, como foram o Drink e a adaptação da história da Branca de Neve no álbum Irmãos Grimm, da Desiderata. Ele contou à plateia como descobriu o ritual do mensur e percebeu que daria para contar uma história interessante a partir desse ritual alemão que ainda hoje é praticado. Ao fim de sua fala, Rafa me elogiou bastante (fiquei até sem jeito) e conclamou o pessoal a comprar os produtos da Narval Comix.

Logo após, foi a vez do José Aguiar (que estava na plateia da fala do Rafa, junto ao Spacca e ao Mário Prata) mostrar pra gente como ele, a quatro mãos (junto com o Paulo Biscaia), conseguiu adaptar duas peças da Cia. teatral Vigor Mortis, de Curitiba, para o formato de história em quadrinhos. Aguiar aproveitou o momento para ressaltar a importância da FLiQ e de como é salutar poder compartilhar trabalhos e experiências com outros quadrinistas, e os eventos servem para aproximar os artistas e, principalmente, o público leitor ao artista.

Todos seguimos para o estande dos quadrinistas potiguares para o lançamento e sessão de autógrafo do Vigor Mortis Comics, do Aguiar. O nosso estande ficou muitíssimo movimentado, pois apareceu bastante público para conversar com o Aguiar, pegar autógrafo personalizado com sketch, e também teve gente louca atrás dos quadrinhos da série 1000, editada pelo Rafael Coutinho.

Para encerrar a noite, conversei com o Spacca e o Aguiar a respeito de meu novo projeto, e foi massa ter o apoio e o estímulo deles

Não tive a menor condição de fazer as perguntas da promoção do PortalGHQ, mas hoje serão duas HQs, Whoa, Nellie! e Umbra. Preparem-se!

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